domingo, 30 de setembro de 2012

Eu voto Celso para Diretor FAED 2013/2017



Eu voto Celso para Diretor FAED 2013/2017
O processo de amadurecimento de cada um para Outro Jeito de Ser nesse mundo não é uma tarefa fácil. Ir e se manter pelos caminhos de uma Sabedoria esquecida por tantos de nós não é, tampouco, uma decisão para homens e mulheres fracos de vontade. Para seguir nesse caminho é preciso, antes de tudo, ter uma boa vontade irredutível, uma compaixão e respeito pelo outro que traduza, das mais simples às mais complexas as ações cotidianas, as boas decisões que esses seres tomam em cada passo, em cada dar de suas mãos, na tarefa de erguer, de esclarecer, de elevar, de indicar patamares e objetivos a atingir e proporcionar o bem viver para todos.

Ao contrário de uma visão de mundo em que cada um está circunscrito a ser uma peça descartável e, no mais das vezes substituível, em um desenho plano de quebra-cabeça do mundo, é realmente notável que possamos conhecer em nosso meio uma pessoa que sabe da necessidade de buscar a harmonia entre tudo, e todos, nessas trajetórias da vida em sua diversidade. Foi-se o tempo das decisões arbitrárias e autoritárias vindas de cima para baixo como de quem sabe o que tem de ser para quem não sabe, e não é nada... como de quem tem poder para mandar aos que devem tão somente obedecer... como de quem faz o que quer como se não tivesse limites à arrogância do anti-amor.

Essa palavra/sentimento/pensamento/dignidade que causa tanta estranheza nos corredores e salas quando muitos dizem “isso não é Ciência”, nem “acadêmico”, é força que co-move universos mas não “pode” de-mover os supremos ideais universitários...

Em se tratando do meio acadêmico, onde existem tantos egos super inflamados tanto quanto reinam muitos corações emurchecidos em sombras e tristezas, ressalta aos olhos, aos sentidos e, especialmente, ao bom senso, uma proposta que busca outras mãos a aprofundar o que seja a humanização da universidade, das Ciências Humanas e da Educação que liberta de amarras que tantos de nós sabemos necessária. Proposta que se sustenta, e tem lastro, numa vida de um ser cujo trabalho interessado tão somente no ser, e realizar o bem com o Outro, não deixa dúvidas quanto às intenções que move cada uma de suas ações.

Outro Jeito de Ser FAED não só parece, mas é mesmo uma escolha que transparece outra visão de mundo - amadurecida -, outro jeito de ser no mundo e de con-viver com o Outro nesses caminhos que se abrem para a ação de todos na construção de uma sociedade sempre mais fraterna, inclusiva, de justiça, de liberdade de expressão e manifestação, na participação de todos como sujeitos, atores criativos e críticos em todos os espaços de ensino-aprendizagem, de pesquisa e extensão nessa comunidade acadêmica que é influenciada e influencia a sociedade.

Nessa comunidade de muitas vias, de ir e vir, falta muitas vezes uma “comum-única-ação”, pensamentos e sentimentos que também fazem ascender todos aqueles que são sujeitos de direitos e deveres para com o bem comum na ação coletiva, solidária e fraterna, única possibilidade para re-criar uma sociedade democrática de fato.

O Professor Celso Carminati é esse ser, esse sujeito que sabe ouvir e falar com outras vozes e vontades, de colocá-las lado a lado na dignidade própria de cada uma para re-construir e consolidar uma universidade pública com ensino, pesquisa e extensão de qualidade voltada para os mais altos e profundos ideais da experiência humana no evoluir e evolver. Ele é essa pessoa de extraordinária percepção que acolhe e transforma, que reúne e amplia aspirações, e que re-apresenta a todos uma proposta que expressa das boas vontades e compromissos de cada um para o bem da coletividade. Um sentimento/pensamento, algo engasgado por tantos que nunca tiveram voz nem participação nas decisões que dão rumo à universidade.

Como ex-aluno, cidadão e sujeito que encontra nele, e com ele, ressonância de ideias e ideais, eu dou meu apoio à sua candidatura transformadora para as Ciências Humanas e a Educação, para Outro Jeito de Ser FAED, essa instituição que pode e deve ser o espaço das discussões e reflexões, re-tomadas de decisões para uma universidade realmente democrática e participativa, realizada por todos, e com ela.

Esse Outro Jeito de Ser FAED encontra, hoje, eco, simpatia e empatia entre tantos esquecidos que são também a comunidade acadêmica de fato e de direito e, eu creio que muitos do Centro de Ciências Humanas e da Educação da UDESC saberão que o voto para essa “universidade tão necessária” é uma oportunidade extraordinária para que a luz de cada um brilhe alto, firme e forte a expressar com-participação.

Estamos na hora de fazer brilhar a Sabedoria para uma universidade, uma sociedade e um mundo melhores, com dignidade... por Outro Jeito de Ser FAED!

Leo Nogueira Paqonawta
Filosomídia

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