Eu voto Celso para Diretor FAED 2013/2017
O
processo de amadurecimento de cada um para Outro Jeito de Ser nesse mundo não é
uma tarefa fácil. Ir e se manter pelos caminhos de uma Sabedoria esquecida por
tantos de nós não é, tampouco, uma decisão para homens e mulheres fracos de
vontade. Para seguir nesse caminho é preciso, antes de tudo, ter uma boa
vontade irredutível, uma compaixão e respeito pelo outro que traduza, das mais
simples às mais complexas as ações cotidianas, as boas decisões que esses seres
tomam em cada passo, em cada dar de suas mãos, na tarefa de erguer, de esclarecer,
de elevar, de indicar patamares e objetivos a atingir e proporcionar o bem
viver para todos.
Ao
contrário de uma visão de mundo em que cada um está circunscrito a ser uma peça
descartável e, no mais das vezes substituível, em um desenho plano de quebra-cabeça
do mundo, é realmente notável que possamos conhecer em nosso meio uma pessoa
que sabe da necessidade de buscar a harmonia entre tudo, e todos, nessas
trajetórias da vida em sua diversidade. Foi-se o tempo das decisões arbitrárias
e autoritárias vindas de cima para baixo como de quem sabe o que tem de ser
para quem não sabe, e não é nada... como de quem tem poder para mandar aos que
devem tão somente obedecer... como de quem faz o que quer como se não tivesse limites
à arrogância do anti-amor.
Essa
palavra/sentimento/pensamento/dignidade que causa tanta estranheza nos
corredores e salas quando muitos dizem “isso não é Ciência”, nem “acadêmico”, é
força que co-move universos mas não “pode” de-mover os supremos ideais universitários...
Em
se tratando do meio acadêmico, onde existem tantos egos super inflamados tanto
quanto reinam muitos corações emurchecidos em sombras e tristezas, ressalta aos
olhos, aos sentidos e, especialmente, ao bom senso, uma proposta que busca
outras mãos a aprofundar o que seja a humanização da universidade, das Ciências
Humanas e da Educação que liberta de amarras que tantos de nós sabemos
necessária. Proposta que se sustenta, e tem lastro, numa vida de um ser cujo
trabalho interessado tão somente no ser, e realizar o bem com o Outro, não
deixa dúvidas quanto às intenções que move cada uma de suas ações.
Outro Jeito de Ser FAED não só parece, mas é mesmo uma escolha que transparece outra
visão de mundo - amadurecida -, outro jeito de ser no mundo e de con-viver com
o Outro nesses caminhos que se abrem para a ação de todos na construção de uma
sociedade sempre mais fraterna, inclusiva, de justiça, de liberdade de
expressão e manifestação, na participação de todos como sujeitos, atores
criativos e críticos em todos os espaços de ensino-aprendizagem, de pesquisa e
extensão nessa comunidade acadêmica que é influenciada e influencia a
sociedade.
Nessa
comunidade de muitas vias, de ir e vir, falta muitas vezes uma “comum-única-ação”,
pensamentos e sentimentos que também fazem ascender todos aqueles que são sujeitos
de direitos e deveres para com o bem comum na ação coletiva, solidária e
fraterna, única possibilidade para re-criar uma sociedade democrática de fato.
O
Professor Celso Carminati é esse ser, esse sujeito que sabe ouvir e falar com
outras vozes e vontades, de colocá-las
lado a lado na dignidade própria de cada uma para re-construir e consolidar uma
universidade pública com ensino, pesquisa e extensão de qualidade voltada para
os mais altos e profundos ideais da experiência humana no evoluir e evolver. Ele
é essa pessoa de extraordinária percepção que acolhe e transforma, que reúne e
amplia aspirações, e que re-apresenta a todos uma proposta que expressa das
boas vontades e compromissos de cada um para o bem da coletividade. Um
sentimento/pensamento, algo engasgado por tantos que nunca tiveram voz nem participação
nas decisões que dão rumo à universidade.
Como
ex-aluno, cidadão e sujeito que encontra nele, e com ele, ressonância de ideias
e ideais, eu dou meu apoio à sua candidatura transformadora para as Ciências
Humanas e a Educação, para Outro Jeito de Ser FAED, essa instituição que pode e
deve ser o espaço das discussões e reflexões, re-tomadas de decisões para uma
universidade realmente democrática e participativa, realizada por todos, e com
ela.
Esse
Outro Jeito de Ser FAED encontra, hoje, eco, simpatia e empatia entre tantos
esquecidos que são também a comunidade acadêmica de fato e de direito e, eu
creio que muitos do Centro de Ciências Humanas e da Educação da UDESC saberão
que o voto para essa “universidade tão necessária” é uma oportunidade
extraordinária para que a luz de cada um brilhe alto, firme e forte a expressar
com-participação.
Estamos
na hora de fazer brilhar a Sabedoria para uma universidade, uma sociedade e um
mundo melhores, com dignidade... por Outro Jeito de Ser FAED!
Leo
Nogueira Paqonawta
Filosomídia
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