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quinta-feira, 1 de março de 2012

"Eis uma geração consumista, materialista, insaciável e completamente desorientada"...


Um Dia Isto Tinha Que Acontecer

Por Mia Couto
(Moçambique)

Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes as agruras da vida.

Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações.

A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo. Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.

Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos) vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós 1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor.

Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles a geração mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhes deram uma vida desafogada, mimos e mordomias, entradas nos locais de diversão, cartas de condução e 1.º automóvel, depósitos de combustível cheios, dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse. Mesmo quando as expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.

Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes.

Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego, ... A vaquinha emagreceu, feneceu, secou.

Foi então que os pais ficaram à rasca.

Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem Pavilhões Atlânticos e festivais de música e bares e discotecas onde não se entra à borla nem se consome fiado.

Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a pais.

São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade, nem dos qualquer coisa phones ou pads, sempre de última geração.

São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter de dizer "não". É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas, porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem, querem o que já ninguém lhes pode dar!

A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo menos duas décadas.
Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados.

Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que o país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, pois correspondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidade operacional.

Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em sítio nenhum. Uma geração que tem acesso a informação sem que isso signifique que é informada; uma geração dotada de trôpegas competências de leitura e interpretação da realidade em que se insere.

Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geração que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que queimou etapas de crescimento. Uma geração que distingue mal a diferença entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do que este, num tempo em que nem um nem outro abundam.

Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras.

Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável.

Eis uma geração consumista, materialista, insaciável e completamente desorientada.

Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o desespero alheio.

Há talento e cultura e capacidade e competência e solidariedade e inteligência nesta geração?
Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos!

Os jovens que detêm estas capacidades-características não encaixam no retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e nem são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como todos nós).

Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham bem, os que são empreendedores, os que conseguem bons resultados académicos, porque, que inveja! que chatice!, são betinhos, cromos que só estorvam os outros (como se viu no último Prós e Contras) e, oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e a subir na vida.

E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares a que alguns acham ter direito e que pelos vistos - e a acreditar no que ultimamente ouvimos de algumas almas - ocupamos injusta, imerecida e indevidamente?!!!

Novos e velhos, todos estamos à rasca.

Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens.

Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme convicção de que a culpa não é deles.

A culpa de tudo isto é nossa, que não soubemos formar nem educar, nem fazer melhor, mas é uma culpa que morre solteira, porque é de todos, e a sociedade não consegue, não quer, não pode assumi-la. Curiosamente, não é desta culpa maior que os jovens agora nos acusam.

Haverá mais triste prova do nosso falhanço (falhas)?

(PS.: Estar à rasca, uma embarcaçao, talvez se refira a "estar à deriva", sem rumo) (o editor)
Existe mais do que uma! Certamente!

Reproduzido de E-mail via Fernando Guimarães

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Minhas doces crianças... em greve de fome...


Minhas crianças no Chile em greve de fome
Andrés Figueroa Cornejo

Minhas doces crianças,
Azuis como espadas que brilham no meio do reino da injustiça e do mau governo,
Minhas crianças cristalizadas, valentes e livres como a água,
Crianças que, com seu sacrifício, envergonham a vergonha da indolência e deste país de terror.

Meus meninos exemplo,
Como explicar-lhes sem lhes sabotar a bronca libertária e generosa
Que ainda não vale a pena arriscar as moléculas de seus corpos, desperdiçar sua cabeça em uma decisão implacável e dolorosa?

Minhas doces crianças,
Saibam que este combate é antigo como o ar e a espuma,
Que precisam estar muito fortes para amanhã,
Quando irremediavelmente fabricaremos o único mundo possível,
O pleno, solidário como elos fundidos, o de uma sociedade governada por todos.

Meus meninos, capitães audazes do futuro,
De quem precisamos inteiros,
E não fragilizados pelo risco que agora correm,
Que são necessários blindados em corpo e cabeça e corações na direção da sociedade.

As crianças e os jovens devem lutar.
Mas como os jovens.
Ficam tantas lutas, tanto caminho de avanços e retrocessos.
E só podem conduzir o grande movimento do povo para sua emancipação.
Os mais compostos, os mais sadios, os mais brilhantes.

Minhas crianças doces,
Azuis como espadas que brilham no meio do reino da injustiça e do desgoverno,
Meus meninos cristalizados, valentes e livres como a água,
Minhas crianças que, com seu sacrifício, envergonham a vergonha da indolência e deste país de terror.



Mis niños de Chile en huelga de hambre
Andrés Figueroa Cornejo

Mis niños dulces,
Azules como espadas que brillan en medio del reino de la injusticia y del mal gobierno,
Mis niños escarchados, valientes y libres como el agua,
Mis niños que con el sacrificio suyo averguenzan la vergüenza de la indolencia y de este país de terror.

Mis niños ejemplo,
¿Cómo explicarles sin sabotearles la bronca libertaria y generosa
Que todavía no vale la pena arriesgar las moléculas de sus cuerpos, malgastar su cabeza en una decisión implacable y dolorosa?

Mis niños dulces,
Sepan que este combate es antiguo como el aire y la espuma,
Que tienen que estar muy fuertes para mañana,
Cuando irremediablemente fabriquemos el único mundo posible,
El pleno, solidario como eslabones fundidos, el de una sociedad donde gobiernen los todos y las todas.

Mis niños, capitanes audaces del futuro,
Que los necesitamos enteros,
Que no fragilizados por el riesgo que ahora corren,
Que los necesitamos blindados en cuerpo y cabeza y corazones en la dirección de la sociedad.

Los niños y los jóvenes deben pelear.
Pero como los jóvenes.
Quedan tantas luchas, tanto camino de avances y retrocesos.
Y sólo pueden conducir el gran movimiento del pueblo para su emancipación definitiva
Los más compuestos, los más sanos, los más estelares.

Mis niños dulces,
Azules como espadas que brillan en medio del reino de la injusticia y del mal gobierno,
Mis niños escarchados, valientes y libres como el agua,
Mis niños que con el sacrificio suyo averguenzan la vergüenza de la indolencia y de este país de terror.


Entrevista a vocera de los huelguistas de hambre, realizada por dirigente de la Confederación de Sindicatos Bancarios.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

... Os indignados ainda vão virar o planeta de cabeça pra baixo...


... Os indignados ainda vão virar o planeta de cabeça pra baixo...

Marcelo Semer*

Desta vez não são os emergentes asiáticos que expõem a risco o sistema econômico internacional, mas os filhos da tradicional família europeia.

Não foi uma república de bananas que teve sua nota rebaixada pela agência de investimentos por um possível calote, mas a toda-poderosa pátria de Tio Sam.

O quebra-quebra urbano depois da violência policial não se deu nas estreitas vielas das favelas do Rio de Janeiro, mas na Londres dos lendários policiais desarmados.

E o terrorista fundamentalista que matou dezenas num acampamento de jovens, em nome da fé e da pureza, é um cristão nórdico, branco e de olhos claros.

Que surpresas mais nos aguardam nesse admirável mundo novo, um planeta de cabeça para baixo?

Revoluções no mundo árabe buscaram abrir alternativas de liberdade que superassem ditaduras e teocracias, mas não comoveram aqueles que sempre pretenderam exportar, à força, seus modelos prêt-à-porter de democracia.

As praças da Espanha se encheram de indignados, descontentes com a falta de perspectivas e de empregos, e os políticos se espantam e desprezam os movimentos espontâneos, apenas por que não os atingem nas primeiras urnas.

Na Grécia, as ruas explodiram de revolta pela contrariedade ao sacrifício de quem já vem sofrendo. Cortes sociais permanecem sendo a única resposta formulada pelos agentes que produziram as crises. Por incrível que pareça, são justamente os alunos reprovados que continuam impondo as regras, que, por óbvio, jamais os atingem.

O documentário Trabalho Externo (Inside Job), vencedor do Oscar, explicou bem porque a maioria dos economistas norte-americanos não foi capaz de enxergar a crise brotando na frente de seus olhos. Boa parte da intelligentsia econômica estava na folha de pagamento do sistema financeiro que a criava.

Quando a imprensa tenta nos alertar desesperadamente sobre os riscos advindos da web, à custa de alguns poucos crackers em ações inexpressivas, eis que a vida real mostra que o perigo mora em cima.

A Inglaterra descortina grampos e desmandos da grande mídia e as relações para lá de incestuosas entre Murdoch e os governos.

Mas nem é preciso tantos crimes expostos, para entender os riscos que o excesso de poder e concentração pode provocar.

Quando a imprensa toma partido e faz políticos reféns, resguardando-se o direito de influir na política com o peso desproporcional de quem cria celebridades, destrói reputações e instaura pânicos, qualquer processo democrático se vicia.

Bom, nem tudo é novidade no globo.

Crianças africanas seguem morrendo escandalosamente de fome expondo a crueldade insensível de uma distribuição injusta de riquezas, enquanto os países ricos encontram mecanismos mais eficientes de fechar suas fronteiras para novos imigrantes. Se for o caso, que eles morram de fome à distância.

Cairo, Santiago, Londres, Tel Aviv. Parece cada vez menos crível que a paciência dos indignados se eternize.

Com o tempo, vai ser preciso mais do que comentaristas econômicos de jornais e TVs para convencer o povo que reverenciar o sistema financeiro e seus estratosféricos lucros, é a melhor forma de proteger o planeta e salvar nossas almas.

10 ago 2011

* Marcelo Semer, 45 anos, juiz de direito em São Paulo e escritor. Membro e ex-presidente da Associação Juízes para a Democracia, autor do romance "Certas Canções". Colunista no Terra Magazine.

Assista também a entrevista de Eduardo Galeano sobre a juventude na Espanha.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Indígnate: manifestantes também protestam contra a mídia conservadora na Espanha


O mar de indignados que tem se formado em dezenas de cidades da Espanha nos últimos dias, a exemplo das revoltas árabes, faz ver a força do povo e também os contornos de uma nova sociedade na qual os governos não têm mais total controle sobre a informação e sobre a população de forma geral. Tanto nas revoltas árabes quanto agora na Espanha as redes sociais deram uma importante contribuição inicial aos protestos, servindo para organizar e estimular a população.

Na Espanha, há um regime democrático, no entanto, o clima de instabilidade política, econômica e social é evidente o que fez com que os manifestantes gritassem por uma democracia de fato. A corrupção mina as oportunidades no país e atinge principalmente os mais jovens, o resultado é um elevado índice de desemprego entre eles. Neste sentido, a revolução espanhola, também conhecida como 15-M, já entra para a história ao mostrar que a luta popular não termina na democracia, pelo contrário, uma vez nesta é que a batalha começa, justamente para que a democracia se exerça de fato, para que a política seja cidadã e participativa, não simplesmente uma esfera à parte da sociedade, onde predominam as mentiras e a corrupção.

O mais interessante de todo movimento que está sendo desencadeado na Espanha é perceber como não é só a política que está corrompida, como também boa parte da mídia direitista do país. Os manifestantes protestam contra a mídia conservadora que encobre a todo custo a corrupção enquanto rotula os manifestantes de comunistas acusando-os, inclusive, de manterem ligações com o ETA (Grupo Separatista Basco). Um mídia leviana e irresponsável. Daqui a pouco é hora do Brasil se mexer, afinal, em toda essa descrição, qualquer semelhança conosco não é mera coincidência…

Veja trecho de artigo sobre o assunto publicado pela Carta Maior com link por meio do qual pode-se acompanhar, ao vivo, a ação dos manifestantes: clique aqui.

Reproduzido de Educação Política
24 mai 2011.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Coletivo Espectro Alternativo: juventude a favor do Direito Humano à Comunicação


Somos uma organização popular juvenil de diferentes realidades com responsabilidade social, que levantamos a bandeira a favor do Direito Humano à Comunicação, pois vivemos numa sociedade midiada, ou seja, a mídia é formadora de conceitos e de opinião.

O Coletivo Espectro Alternativo tem como objetivo mudar a realidade através da mídia, sendo que alternativa, livre, em pé de igualdade sem intenções de dominação ou qualquer tipo de discriminação, a fim de provocar uma opinião crítica.

Atuamos com atividades sócio-educativas pela valorização dos menos favorecidos, na promoção da cultura regional e local em produções de mídia livre. Atuamos como assessoria de comunicação de instituições e apoiamos organizações juvenis para contribuir na formação midiática e político-social.

Como mídia alternativa e livre, produzimos áudios-visuais, impressos de divulgação, poesias/cordéis, fotografia, jornais e fanzines.

Conheça o Blog Coletivo Espectro Alternativo clicando aqui, e o seu fanzine clicando aqui.


sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Jovens independentistas (bascos) pedem à televisão basca que acabe com a criminalização a que os submete


"ASEH - Às portas da EITB, cinco jovens independentistas denunciaram na segunda-feira passada a forma como são tratados pela autodenominada comunicação social e o «papel destacado» que esta assume na criminalização de que são alvo.

Os jovens afirmaram que nos últimos anos têm estado na mira repressiva dos estados espanhol e francês, havendo dezenas de casos de jovens que foram detidos e encarcerados pelo seu trabalho político.

A poucos dias do Dia contra a Tortura, os jovens realçaram o facto de muitos deles terem sido submetidos a tortura, e de muitos outros se terem visto afectados pela criação de «listas negras». Perante este cenário, criticaram o facto de os meios de comunicação, e em especial a EITB, «só terem dado voz à tese policial, silenciando as denúncias de tortura”.

Euskal Herria . Diário da Liberdade
11 fev 2011

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Juventude e democratização da comunicação


"A realização da I Conferência de Comunicação foi não só um marco no debate sobre as comunicações no país, mas serviu também como um importante espaço para que os movimentos que defendem a democratização fizessem o exercício da síntese, da construção do consenso. Isso demonstrou coesão, organização e força na Conferência. Há desafios ainda, evidente, mas a experiência e o fruto da organização proporcionada representam grande avanço na luta pela democratização da comunicação.

As eleições presidenciais, dessa vez de modo mais forte, deixaram mais nítida para a sociedade a necessidade do debate da democratização das comunicações, antes feito apenas nos movimentos e sociedade civil organizada.


A juventude jogou papel importante nas duas oportunidades, tanto na Conferência quanto na sua participação durante a campanha.

Para nós jovens, há um tempo, fazer e intervir na política tem se constituído cada vez mais pelas novas mídias. Na conferência de comunicação isso ficou evidente. Conseguimos levar pautas de modo organizado, seja na realização de conferências livres, seja na representação de entidades como a UNE, para além de um debate de como a mídia interfere na construção de nossos valores, mas também reivindicamos nossa participação, conteúdo produzido nos meios de comunicação e a necessidade de políticas públicas direcionadas a juventude nesta área.


(...) A juventude tem apresentado propostas indicando que os meios de comunicação – seja TV, rádio e/ou novas mídias – são importantes recursos em nosso aprendizado e formação e que, portanto é preciso regulá-los e comprometê-los nesta função social garantindo a representação da diversidade juvenil. Para nós isso amplia a liberdade de expressão e a pluralidade nos meios de comunicação e aprofunda a democracia".

Leia o texto completo do artigo de Juliana Borges, diretora de comunicação da UEE-SP, publicado no blog de José Dirceu clicando aqui.