Nota de repúdio sobre a ESCRAVIDÃO
MIDIÁTICA nos tempos atuais da farsa do “stand up News” telejornalístico da
Rede Globo
Na TV aberta,
repetida no canal fechado e disponibilizado pela Internet, a Rede Globo se antecipa
da maneira mais infeliz e mau humorada possível às reflexões do Dia da Consciência
Negra , data celebrada em memória da morte de Zumbi dos Palmares.
Segundo consta dos registros históricos, em 20 de Novembro de
1695, “Zumbi, então aos 40 anos, foi traído e denunciado por um antigo
companheiro (Antonio Soares), ele é localizado
pelo capitão Furtado
de Mendonça, preso, tem a cabeça cortada, salgada e
levada, com o pênis dentro da boca, ao governador Melo e Castro. Ainda
no mesmo ano, D.
Pedro II de Portugal premia com cinquenta mil réis o capitão Furtado de
Mendonça por ‘haver morto e cortado a cabeça do negro dos Palmares do Zumbi".
Querendo se
passar por humor inteligente, num programa fantástico e numa rede com linha
editorial questionável, o quadro retrata muito bem o desrespeito da empresa e seus
empregados ao que essa data e questão representam, com as piadas em que se
misturam alfinetadas aos programas governamentais que atendem milhões de
famílias descendentes dos negros do tempos passados.
Demonstração
exemplar do que seja “stand up news” na farsa telejornalística coordenada por
Vocês-Sabem-Quem, o episódio certamente merecerá o maior repúdio das pessoas do
bem por esse Brasil.
A poderosa
rede da manipulação das consciências não resistirá por muito tempo como
hegemônica em seu ofício de promover a des-informação e a anti-comunicação.
Regulação dos
meios de comunicação, já: "nada além da Constituição!"
Um basta à
escravidão midiática!
Assistindo ao vídeo fico pasmo de como a Rede Globo tem o hábito infeliz de tratar questões de forma achincalhada, debochada, violenta e, em geral nos seus programas de entretenimento e de des-informação, travestindo com a máscara de humor um discurso que em nome da liberdade de expressão que arroga a si mesma veicula de forma sutil a ideologia que a move. É uma infelicidade também perceber a mediocridade e opção de cada um de seus "artistas" a defender a causa do patrão a que estão escravizados pela fama e projeção. Desde aquele "caso" da assalariada e vassala Regina Duarte (vídeo abaixo), namorando o Collor em nome de seus chefes, eu não via tamanha vidiotice a querer globobocalizar o povo! Inaceitável, e isso vai dar pano pra manga.
Assistindo ao vídeo fico pasmo de como a Rede Globo tem o hábito infeliz de tratar questões de forma achincalhada, debochada, violenta e, em geral nos seus programas de entretenimento e de des-informação, travestindo com a máscara de humor um discurso que em nome da liberdade de expressão que arroga a si mesma veicula de forma sutil a ideologia que a move. É uma infelicidade também perceber a mediocridade e opção de cada um de seus "artistas" a defender a causa do patrão a que estão escravizados pela fama e projeção. Desde aquele "caso" da assalariada e vassala Regina Duarte (vídeo abaixo), namorando o Collor em nome de seus chefes, eu não via tamanha vidiotice a querer globobocalizar o povo! Inaceitável, e isso vai dar pano pra manga.
Leo Nogueira Paqonawta
O infeliz mau humor na Rede Globo
“Neste
domingo 3 de novembro (2013) o programa Fantástico, em seu quadro
humorístico “O Baú do Baú do Fantástico”, exibiu um episódio cujo tema é
muito caro para a história da população negra no Brasil.
(...) O
quadro, assinado por Bruno Mazzeo, Elisa Palatnik e Rosana Ferrão, faz uma
sátira do momento histórico da abolição da escravidão no Brasil. Na
“brincadeira” o repórter entrevista Joaquim Nabuco, importante abolicionista,
apresentado como líder do movimento ‘NMS – Negros, mulatos e simpatizantes’!
Princesa
Isabel também entrevistada, diz que os ex-escravos serão amparados pelo governo
com programas como o ‘Bolsa Família Afrodescendente’, o ‘Bolsa Escola – o
Senzalão da Educação’ e com Palhoças Populares do programa ‘Minha Palhoça,
minha vida’!
‘Mas por
enquanto a hora é de comemorar! Por isso eles (os ex-escravos) fazem festa e
prometem dançar e cantar a noite inteira…’ registra o repórter, quando o
microfone é tomado por um homem negro que, festejando, passa a gritar: ‘É
carnaval! É carnaval!”
Texto
completo por Douglas Belchior na Carta Capital clicando aqui.
Abaixo a Regina Duarte com medo do Lula (eleição de 2002), e comentário de Gilberto Dimenstein se referindo ao caso e ao apoio a Serra noutra eleição, clicando aqui.
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