Ausente
Célia Laborne Tavares
O teu silêncio
canta em meus ouvidos.
Tuas mãos ausentes
desenham formas na distância.
Teus grandes olhos,
- olhos onde dançou a poesia –
contemplam eras na penumbra.
Fugiste ao afago dos deuses
e das águas cristalinas
fugiste ao vôo das águias
e a carícia dos belos sonhos
só tua silhueta
projeta na noite
a sombra esguia de tua vida.
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