terça-feira, 26 de julho de 2011

TV digital


Televisão digital ganhará impulso é no campo público, com operador único, diz especialista

Ana Rita Marini
FNDC
26/07/2011

A TV digital poderá dar sua maior contribuição à sociedade brasileira na medida em que forem priorizadas a diversidade de canais e a interatividade - e percebidas a sua facilidade de uso e utilidade. Neste processo, a criação de um Operador Nacional Único de Rede de TV Pública é fundamental. Para o engenheiro Alexandre Freire da Silva Osorio, diretor de tecnologia da Frente Nacional pela Valorização das TVs do Campo Público (Frenavatec), na TV digital o telespectador torna-se usuário e as TVs públicas têm papel central no cenário de digitalização da transmissão. A seguir, a entrevista que o pesquisador concedeu ao e-Fórum:

Por que a TV digital não "deslancha" no Brasil?

Alexandre Osorio: Entendo que estamos nos atendo à TV digital terrestre, de sinal aberto. Essa é uma questão que possui várias componentes. Para essa análise, prefiro adotar o ponto de vista do usuário (termo mais apropriado que 'telespectador', em se tratando de TV digital interativa). Segundo um modelo denominado TAM (sigla em inglês para Modelo de Aceitação de Tecnologias), os fatores que condicionam a aceitação de uma nova tecnologia por uma pessoa podem ser divididos em duas categorias básicas, a saber, a facilidade de uso percebida e a utilidade percebida.

Entre os fatores que influenciam na percepção da facilidade de uso, encontram-se aqueles que dizem respeito aos dispositivos eletrônicos integrantes dessa nova tecnologia - e aqui quero me ater aos terminais de acesso, termo que dou preferência ao invés de caixas conversoras, por remeter à interatividade e assim contribuir para que a TV digital finalmente deixe de ser compreendida como uma mera conversão de sinais (de analógico para digital, em alta definição ou não).

É importante que os terminais de acesso, quer seja embutidos em aparelhos de TV ou externos, sejam acessíveis. Essa é uma condição básica, necessária apesar de insuficiente. Um impulso importante seria dado com ações de fomento à indústria e à inovação, com intuito de valorizar a tecnologia nacional para esses dispositivos, como de resto, para toda a cadeia de equipamentos ligados à TV digital.

Leia a entrevista completa na página do FNDC clicando aqui.

Conheça o Manifesto em Defesa do Operador Único de Rede de TV, da FRENTECOM clicando aqui.

Um comentário:

MARCIO CARNEIRO DOS SANTOS disse...

Caro colega

Aproveito para divulgar mais informações sobre o projeto T-autor , o primeiro software de autoria que permite que produtores de conteúdo como designers, jornalistas, editores e publicitários possam criar aplicações de interatividade SEM a necessidade de saber programação.
Vamos estar fazendo um workshop aberto sobre a ferramenta no Congresso da SET em SP e gostaria de solicitar que divulgasse o evento na sua rede de contatos.

http://labcom.webs.com/inovao.htm

Atenciosamente

Márcio Carneiro dos Santos
Prof. Jornalismo em Redes Digitais e Coordenador do LABCOM/UFMA