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domingo, 6 de maio de 2012

Mon félicitations Monsieur François Hollande et Peuple de France... Allons enfants de la Patrie, le jour de gloire est arrivé!


Mon félicitations Monsieur François Hollande et Peuple de France...
Allons enfants de la Patrie, le jour de gloire est arrivé!


La Marseillaise

Allons enfants de la Patrie
Le jour de gloire est arrivé
Contre nous de la tyrannie
L'étendard sanglant est levé
Entendez vous dans les campagnes
Mugir ces féroces soldats
Ils viennent jusque dans vos bras,
Egorger vos fils, vos compagnes

Aux armes citoyens! Formez vos bataillons!
Marchons, marchons,
Qu'un sang impur abreuve nos sillons
Français, en guerriers magnanimes,
Portez ou retenez vos coups!
Epargnez ces tristes victimes,
A regret s'armant contre nous.
Mais ces despotes sanguinaires,
Mais ces complices de Bouillé,
Tous ces tigres qui, sans pitié,
Déchirent le sein de leur mère!

Amour sacré de la Patrie
Conduis, soutiens nos bras vengeurs!
Liberté, Liberté chérie!
Combats avec tes défenseurs.
Sous nos drapeaux, que la victoire
Accoure à tes mâles accents,
Que tes ennemis expirant
Voient ton triomphe et notre gloire!



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Milhares festejam nas ruas a vitória de François Hollande

Imensa, coletiva, assombrosamente jovem e liberadora, como uma lufada de um perfume renovador, como o fim de um pesadelo, barulhenta e comovedora até às tripas: a alegria que explodiu nesta noite de domingo em Paris, após a confirmação da vitória do socialista François Hollande, é indescritível. As pessoas cantam e dançam na Praça da Bastilha, correm pelas ruas com bandeiras francesas, garrafas de Champagne, retratos de Hollande e rosas na mão. Esta explosão coletiva tem o nome mais humano que se conhece: esperança. Sarkozy deixou atrás de si um país agredido. O artigo é de Eduardo Febbro, direto de Paris.

Eduardo Febbro - De Paris

Paris - 31 rosas depois e uma frase que marca um rumo: “a austeridade não pode ser mais uma fatalidade na Europa”. Três décadas e um ano separam a vitória do socialista François Miterrand à presidência da República (maio de 1981) do triunfo eleitoral obtido neste domingo por François Hollande por 51,70% contra 48,30% dos votos. O modelo mais refinado do anti-herói derrotou nas urnas a versão mais xenófoba e ultrajante do liberalismo europeu: Nicolas Sarkozy ficou sem o grande sonho de revalidar seu mandato ao cabo de uma década no poder na qual seus cinco anos de presidência ficaram marcados pela panóplia de seus excessos, as promessas não cumpridas, as reformas pela metade, o desemprego, o desmonte do Estado de Bem-estar, o personalismo às últimas consequências, a arrogância e a violência racial com a qual, de uma forma ou de outra, tratou os estrangeiros.

A França encerrou uma fase na noite deste domingo e resgatou do frondoso bosque liberal a socialdemocracia europeia. Paris treme com os buzinaços e os gritos e cantos de alegria que cobrem a Praça da Bastilha. “Sarkozy terminou”, “a França Forte é a França de Esquerda”, gritava à noite a numerosa juventude que se reuniu na sede parisiense do Partido Socialista, na rua Solferino. A grande maioria desses jovens só conheceu até hoje a ação política dos governos conservadores e a fulgurante agressividade de Nicolas Sarkozy. Agora estão diante de uma nova perspectiva: “a mudança começa agora”, disse o presidente eleito no primeiro discurso que pronunciou desde Tulle (na região de Corrèze, centro sul do país), cidade da qual foi prefeito.

Pela mão de um homem discreto, sem a mais longínqua sombra de suntuosidade, que jamais ocupou um cargo ministerial e por quem, há um ano, nem seus mais fieis partidários apostavam as fichas como presidente da República, o socialismo francês regressa ao poder 17 anos depois da última vitória de François Miterrand (1988). O triunfo de Hollande é o resultado de uma construção pessoal que se plasmou logo depois de ter passado 11 anos como primeiro secretário do PS e outros dois elaborando a plataforma com a qual, no ano passado e em meio ao marasmo provocado pela queda do ex-diretor geral do FMI, Dominique Strauss-Kahn (o candidato socialista até então campeão nas pesquisas). François Hollande saiu do nada. “Hollande? Não, impossível, é uma piada”, diziam seus opositores de direita e alguns elefantes do Partido Socialista. Ele os derrotou.

Logo depois de ser eleito em 2007, Nicolas Sarkozy havia dito que ao final de seu mandato queria ser julgado por duas variáveis: a taxa de desemprego e a redução da pobreza. O julgamento veio das urnas: há um milhão a mais de desempregados e vários milhões de pobres. François Hollande pediu à história outro julgamento, o dos “compromissos maiores, com a juventude e a justiça”.

O presidente eleito disse domingo à noite que cada uma de suas “decisões se baseará em dois critérios: por acaso é justo e beneficia verdadeiramente a juventude?” A vitória do socialista francês tem, além disso, outra conotação: sua chegada ao poder rompe a cúpula hegemônica que governou a Europa nos últimos anos e que ficou conhecida como Merkozy. A dupla composta pela chanceler alemã Angela Merkel e pelo presidente Nicolas Sarkozy impôs a Europa uma única via: a austeridade sem crescimento como método e disciplina. Até que François Hollande chegasse com sua candidatura, fora dos ajustes e da restrição dos gastos não havia outro caminho. A vida era isso ou nada. François Hollande foi o primeiro dirigente da UE que levantou outra bandeira e rechaçou a bíblia do rigor fiscal sem crescimento. Isso valeu a ele a afronta de um acordo secreto pactuado entre Merkel, o primeiro ministro britânico, David Cameron, o presidente do Conselho Italiano, Mario Monti, e o presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, para não receber Hollande. Há dois meses, fecharam-lhe as portas. Agora, deverão colocar o tapete vermelho.

A margem da vitória de François Hollande foi mais estreita que a anunciada pelas pesquisas. Mas isso não diminui o denso golpe da história. A direita francesa protagonizou durante a campanha eleitoral, em particular durante as duas últimas semanas, uma desesperada corrida na direção da extrema-direita: fronteiras, imigração, segurança, violento discurso contra os meios de comunicação e uma vasta verborragia ultradireitista ocuparam os longos discursos de Sarkozy. Até o último momento, o atual presidente defendeu uma França ameaçada pelo mundo, pelos intercâmbios comerciais desequilibrados, os fluxos migratórios, os sindicalistas e os muçulmanos.

O conceito de “fronteira” foi para Sarkozy o antídoto contra essa massa tóxica que era o resto do planeta. À noite, no discurso que pronunciou logo após a divulgação dos resultados, Sarkozy disse: “não consegui convencer a maioria dos franceses. Assumo a responsabilidade pela derrota”. A extrema-direita com a qual tanto flertou o espera agora na primeira emboscada para esmigalhar o partido UMP e converter-se na força dominante da direita. Os conservadores têm dois inimigos em seu caminho: as eleições legislativas de 10 e 17 de junho e a extrema-direita da Frente Nacional. O enfoque moderado de François Hollande quebrou a contundente aposta ultradireitista e populista do presidente. Com ela, Nicolas Sarkozy pensou sepultar a impopularidade que o perseguia (60%) e o evidente fracasso de sua gestão. O sussurro socialdemocrata do presidente eleito tapou a fúria liberal. Sarkozy perdeu, como em toda disputa eleitoral, mas perdeu sem honra.

Imensa, coletiva, assombrosamente jovem e liberadora, como uma lufada de um perfume renovador, como o fim de um pesadelo, barulhenta e comovedora até às tripas: a alegria que explodiu nesta noite de domingo em Paris é indescritível. Agora mesmo, quando ainda se sente o tremor da história que traga o que quase já não está mais aí, as pessoas cantam e dançam na Praça da Bastilha, correm pelas ruas com bandeiras francesas, garrafas de Champagne, retratos de François Hollande e rosas na mão. Esta explosão coletiva tem o nome mais humano que se conhece: esperança. Sarkozy deixa atrás de si um país agredido: “demasiadas fraturas, demasiadas feridas, demasiados cortes separaram nossos concidadãos entre si. Isso acabou. O primeiro dever de um presidente é unir”, disse Hollande em seu discurso. Suas palavras já foram plasmadas no seio da esquerda, e isso o conduziu ao poder presidencial: uniu as correntes socialistas, atraiu os votos dos ecologistas e, sobretudo, agrupou em torno de sua a leal esquerda radical liderada por Jean-Luc Mélenchon na Frente de Esquerda. Quando François Hollande terminou seu discurso , uma mulher que estava na Praça da Bastilha, tinha os olhos cheios de lágrimas. Só conseguiu dizer: “Quando o escuto, tenho a impressão de voltar a minha casa. Este é o meu país”.

Tradução: Katarina Peixoto

Reproduzido de Carta Maior
06 mai 2012

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Dez fatos que a "grande" imprensa esconde da sociedade


Dez fatos que a "grande" imprensa esconde da sociedade

As entidades que reúnem as grandes empresas de comunicação no Brasil usam e abusam da palavra "censura" para demonizar o debate sobre a regulação da mídia. No entanto, são os seus veículos que praticam diariamente a censura escondendo da população as práticas de regulação adotadas há anos em países apontados como modelos de democracia. Conheça dez dessas regras que não são mencionadas pelos veículos da chamada "grande" imprensa brasileira.

Marco Aurélio Weissheimer

O debate sobre regulação do setor de comunicação social no Brasil, ou regulação da mídia, como preferem alguns, está povoado por fantasmas, gosta de dizer o ex-ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Franklin Martins. O fantasma da censura é o frequentador mais habitual, assombrando os setores da sociedade que defendem a regulamentação do setor, conforme foi estabelecido pela Constituição de 1988.

Regulamentar para quê? – indagam os que enxergam na proposta uma tentativa disfarçada de censura. A mera pergunta já é reveladora da natureza do problema. Como assim, para quê? Por que a comunicação deveria ser um território livre de regras e normas, como acontece com as demais atividades humanas? Por que a palavra “regulação” causa tanta reação entre os empresários brasileiros do setor?

O que pouca gente sabe, em boa parte por responsabilidade dos próprios meios de comunicação que não costumam divulgar esse tema, é que a existência de regras e normas no setor da comunicação é uma prática comum naqueles países apontados por esses empresários como modelos de democracia a serem seguidos.

O seminário internacional Comunicações Eletrônicas e Convergências de Mídias, realizado em Brasília, em novembro de 2010, reuniu representantes das agências reguladoras desses países que relataram diversos casos que, no Brasil, seriam certamente objeto de uma veemente nota da Associação Nacional de Jornais (ANJ) e da Associação Brasileira de Emissoras deRádio e Televisão (ABERT) denunciando a tentativa de implantar a censura e o totalitarismo no Brasil.

Ao esconder a existências dessas regras e o modo funcionamento da mídia em outros países, essas entidades empresariais é que estão praticando censura e manifestando a visão autoritária que tem sobre o tema. O acesso à informação de qualidade é um direito. Aqui estão dez regras adotadas em outros países que os barões da mídia brasileira escondem da população:

1. A lei inglesa prevê um padrão ético nas transmissões de rádio e TV, que é controlado a partir de uma mescla da atuação da autorregulação dos meios de comunicação ao lado da ação do órgão regulador, o Officee of communications (Ofcom). A Ofcom não monitora o trabalho dos profissionais de mídia, porém, atua se houver queixas contra determinada cobertura ou programa de entretenimento. A agência colhe a íntegra da transmissão e verifica se houve algum problema com relação ao enfoque ou se um dos lados da notícia não recebeu tratamento igual. Após a análise do material, a Ofcom pode punir a emissora com a obrigação de transmitir um direito de resposta, fazer um pedido formal de desculpas no ar ou multa.

2. O representante da Ofcom contou o seguinte exemplo de atuação da agência: o caso de um programa de auditório com sorteios de prêmios para quem telefonasse à emissora. Uma investigação descobriu que o premiado já estava escolhido e muitos ligavam sem chance alguma de vencer. Além disso, as ligações eram cobradas de forma abusiva. A emissora foi investigada, multada e esse tipo de programação foi reduzida de forma geral em todas as outras TVs.

3. Na Espanha, de 1978 até 2010, foram aprovadas várias leis para regular o setor audiovisual, de acordo com as necessidades que surgiam. Entre elas, a titularidade (pública ou privada); área de cobertura (se em todo o Estado espanhol ou nas comunidades autônomas, no âmbito local ou municipa); em função dos meios, das infraestruturas (cabo, o satélite, e as ondas hertzianas); ou pela tecnologia (analógica ou digital).

4. Zelar para o pluralismo das expressões. Esta é uma das mais importantes funções do Conselho Superior para o Audiovisual (CSA) na França. O órgão é especializado no acompanhamento do conteúdo das emissões televisivas e radiofônicas, mesmo as que se utilizam de plataformas digitais. Uma das missões suplementares e mais importantes do CSA é zelar para que haja sempre uma pluralidade de discursos presentes no audiovisual francês. Para isso, o conselho conta com uma equipe de cerca de 300 pessoas, com diversos perfis, para acompanhar, analisar e propor ações, quando constatada alguma irregularidade.

5. A equipe do CSA acompanha cada um dos canais de televisão e rádio para ver se existe um equilíbrio de posições entre diferentes partidos políticos. Um dos princípios dessa ação é observar se há igualdade de oportunidades de exposição de posições tanto por parte do grupo político majoritário quanto por parte da oposição.

6. A CSA é responsável também pelo cumprimento das leis que tornam obrigatórias a difusão de, pelo menos, 40% de filmes de origem francesa e 50% de origem européia; zelar pela proteção da infância e quantidade máxima de inserção de publicidade e distribuição de concessões para emissoras de rádio e TV.

7. A regulação das comunicações em Portugal conta com duas agências: a Entidade reguladora para Comunicação Social (ERC) – cuida da qualidade do conteúdo – e a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom), que distribui o espectro de rádio entre as emissoras de radiodifussão e as empresas de telecomunicações. “A Anacom defende os interesses das pessoas como consumidoras e como cidadãos.

8. Uma das funções da ERC é fazer regulamentos e diretivas, por meio de consultas públicas com a sociedade e o setor. Medidas impositivas, como obrigar que 25% das canções nas rádios sejam portuguesas, só podem ser tomadas por lei. Outra função é servir de ouvidoria da imprensa, a partir da queixa gratuita apresentada por meio de um formulário no site da entidade. As reclamações podem ser feitas por pessoas ou por meio de representações coletivas.

9. A União Européia tem, desde março passado, novas regras para regulamentar o conteúdo audiovisual transmitido também pelos chamados sistemas não lineares, como a Internet e os aparelhos de telecomunicação móvel (aqueles em que o usuário demanda e escolhe o que quer assistir). Segundo as novas regras, esses produtos também estão sujeitos a limites quantitativos e qualitativos para os conteúdos veiculados. Antes, apenas meios lineares, como a televisão tradicional e o rádio, tinham sua utilização definida por lei.

10. Uma das regras mais importantes adotadas recentemente pela União Europeia é a que coloca um limite de 12 minutos ou 20% de publicidade para cada hora de transmissão. Além disso, as publicidades da indústria do tabaco e farmacêutica foram totalmente banidas. A da indústria do álcool são extremamente restritas e existe, ainda, a previsão de direitos de resposta e regras de acessibilidade.

Todas essas informações estão disponíveis ao público na página do Seminário Internacional Comunicações Eletrônicas e Convergências de Mídias. Note-se que a relação não menciona nenhuma das regras adotadas recentemente na Argentina, que vem sendo demonizadas nos editoriais da imprensa brasileira. A omissão é proposital. As regras adotadas acima são tão ou mais "duras" que as argentinas, mas sobre elas reina o silêncio, pois vêm de países apontados como "exemplos a serem seguidos" Dificilmente, você ouvirá falar dessas regras em algum dos veículos da chamada grande imprensa brasileira. É ela, na verdade, quem pratica censura em larga escala hoje no Brasil.

Reproduzido de Carta Maior
11 nov 2011

terça-feira, 22 de março de 2011

Frente de Libertação do Conhecimento convoca por mobilizações ao redor do mundo e lança/amplia Declaração


24 a 26 de março de 2011
Dias transnacionais de ações comuns!

Nosso nome é Knowledge Liberation Front (Frente de Libertação do Conhecimento), e nós somos a sua crise!

Nós da Frente de Libertação do Conhecimento, chamamos para os dias de ações transnacionais comuns  de 24 a 26 de março de 2011: contra os bancos, o sistema de débito e as medidas de austeridade, pelo ensino gratuito e pela livre circulação de pessoas e conhecimento.


Declaração Comum

Nós, os estudantes e trabalhadores precários da Europa, Tunísia, Japão, Estados Unidos, Canadá, México, Chile, Peru e Argentina, reunimo-nos em Paris no fim-de-semana de 11-13 de Fevereiro de 2011 para discutir e organizar uma rede comum baseada nas nossas lutas comuns. Estudantes de Maghreb e Gâmbia tentaram comparecer mas a França recusou-lhes a entrada. Reivindicamos a livre circulação de pessoas tal como a livre circulação de lutas.

De facto, nos últimos anos o nosso movimento assumiu a Europa como o espaço de conflitos contra a corporização da universidade e precariedade. Este encontro em Paris e os movimentos revolucionários ao longo do Mediterrâneo permitem-nos tomar um importante passo tanto em direcção a uma nova Europa contra a austeridade como às revoltas em Maghreb.

Somos uma geração que vive a precariedade como uma condição permanente: a universidade já não é um elevador de mobilidade social ascendente mas sim uma fábrica de precariedade. Nem a universidade é uma comunidade fechada: as nossas lutas pelo bem-estar, trabalho e a livre circulação de conhecimento e pessoas não param à sua porta.

A nossa necessidade por uma rede comum é baseada nas nossas lutas contra o Processo de Bolonha e contra os cortes na educação que a Europa está a usar como resposta à crise.

Sendo que o Estado e os interesses privados colaboram no processo de corporização da universidade, as nossas lutas não têm o objectivo de defender o status quo. Os Governos pagam a fiança dos bancos e cortam na educação. Queremos fazer a nossa própria universidade – a universidade que vive nas nossas experiências de educação autónoma, pesquisa alternativa e escolas livres. É uma universidade gratuita, conduzida por estudantes, trabalhadores precários e migrantes, a universidade sem fronteiras.

Este fim-de-semana partilhámos e discutimos diferentes linguagens e práticas comuns de conflito: manifestações, ocupações e greves metropolitanas. Criámos e melhorámos as nossas reivindicações comuns: acesso gratuito à universidade contra os aumentos de propinas e custos de educação, nova assistência social e direitos comuns contra as dívida e a financeirização das nossas vidas, e por uma educação baseada na cooperação contra a competição e hierarquias.

Com base nesta declaração comum:

. Apelamos a dias de acção comum e transnacional nos dias 24, 25 e 26 de Março de 2011: contra os bancos, sistema de dívida e medidas de austeridade, para a educação gratuita e a livre circulação de pessoas e conhecimento.

. Criaremos um diário comum de lutas e um meio autónomo de comunicação.

. Promoveremos uma grande caravana e encontro na Tunísia porque as lutas de Maghreb são as lutas que estamos a lutar aqui.

. Encontrar-nos-emos novamente em Londres em Junho.

. Faremos parte da contra-cimeira dos G8 em Dijon em Maio.

EDUFACTORY
Conflicts and Transformation of the University

Leia mais clicando aqui. Contato com o grupo por e-mail: parismeeting@gmail.com

KLF Paris, clicando aqui.


Read more in  Français | Español| Italiano | Português | Nederlands | Türkçe | Polski | Korean | Ελληνικά | Deutsch)

terça-feira, 15 de março de 2011

Consumo de informação na França: l'infopium du peuple


Without information, are we nothing?

Posted on 03.09.11 to Point de vue by Antoine Allard

Cela fait plusieurs mois que Laurent nous parle de la grande étude sur les nouvelles pratiques de consommation de l’information des français sur laquelle il travaille à l’Express. Alors forcément, quand il nous annonce hier qu’elle est sortie, ni une ni deux, on s’est plongé dans la soixantaine de slides de synthèse. Et force est de constater la richesse du travail qui réussit à dresser un état des lieux du rapport des français à l’information. Vaste programme, et pourtant, l’étude est étonnamment facile à prendre en main. Son point fort : elle donne à voir autant qu’elle analyse. En s’appuyant sur l’expérience #mediadeath qui consisite à priver d’information durant 24h des étudiants de Sciences Po et du Celsa, l’Express et Iligo nous font entrer dans les coulisses de l’étude. Une approche web-docu au doux accent de télé-réalité qui cristallise une des conclusions phares de l’étude : l’émergence croissante d’une « dépendance » à l’information. Omniprésente, protéiforme, toujours plus accessible, répondant à des besoins variés, l’information ne cesse d’évoluer et s’impose de plus en plus comme un élément essentiel du lien social à française.


Car derrière la série de données qui prouvent (s’il le fallait encore) que 1- non, le print n’est pas mort et 2- oui, nous accordons de plus en plus de temps à la consommation de média ; c’est avant tout la corrélation dépendance à l’info/intégration dans le corps social qui retient toute notre attention.



L’infopium du people

97% des français s’informent quotidiennement
72% s’informent plus qu’il y a 5 ans
30% ne peuvent pas passer une journée sans s’informer

Là encore ces stats sont parfaitement illustrées par l’expérience #médiadeath qui montre clairement l’état de manque quasi-physique des cobayes privés de presse, télé, Internet et radio. Même si  ces derniers sont pour le coup des addicts hyperconnectés qui assument leur boulimie pour mieux affronter l’infobésité, l’expérience met en scène une dépendance croissante à l’info qui touche toute la population française et s’explique par plusieurs facteurs:

. la digitalisation des contenus qui inscrit plus que jamais l’information dans le temps réel et nous plonge dans une urgence médiatique. Ou comment consommer de la news à vitesse grand V pour mieux « suivre le monde »

. la multiplication des médias qui provient également de l’essor des médias Web (sites d’info, blogs, réseaux sociaux) mais pas uniquement. L’explosion de l’offre des magazines print et du bouquet de chaine de télévision (ne serait ce que grâce à la TNT) met à disposition une offre média toujours plus vaste. L’impact est sans appel : 40% des français sont en contact avec 4 médias par semaine

. l’émergence du multitasking qui consiste à combiner la consommation de média avec une autre activité (parfois même la consommation d’un autre média) et permet donc dans un laps de temps donné de multiplier par deux ou trois sa consommation média. Exemple : je mange devant la TV tout en checkant mon compte facebook sur mon smartphone. Multitask.

Je m’informe donc je suis

Expérience #médiadeath toujours : au-delà de l’état de manque dont pâtisse les cobayes, c’est la solitude extrême dans laquelle ils sont plongés qui nous marque. Fait intéressant, même s’ils reconnaissent qu’être privés de smart phone n’est pas bien pratique pour gérer sa vie sociale, c’est avant tout l’ennui, un sentiment de solitude et d’isolement social très fort dont ils nous font part. « Priver médiatiquement ce groupe, c’était non seulement les priver d’une monnaie d’échange sociale mais aussi toucher une part d’intime ».

S’informer s’est donc avant tout prendre prise sur le monde : nous recherchons l’information pour mieux comprendre l’actualité, pour prendre des décisions, pour échanger avec autrui ou pour nous divertir… Mais dans tous les cas, le besoin de s’informer permet de se réaliser en tant qu’individu et de se situer dans le groupe. Véritable nourriture de l’esprit, l’information « rythme nos temps sociaux »,  aide à s’inscrire et à trouver sa place dans le corps social et s’avère nécessaire pour affirmer sa singularité, quelque soit la situation donnée (professionnelle, personnelle, récréative…).

L’altérité, levier d’influence

Une des conséquences logiques de cette imbrication consommation d’information / affirmation sociale est le besoin de se confronter à l’opinion. Plus que l’information froide et uniformisée, nous sommes à la recherche de points de vue dissonants, capables de nourrir la discussion ou d’affûter un regard.
Chez les jeunes, le phénomène est d’autant plus marqué, il balise le terrain de jeu de la discussion. De la cours de récrée au wall Facebook, l’altérité  est un critère clé de la construction de sa réputation. Réputation qui reconnecte au social : dans un monde où information et conversation sont intimement liées, la valorisation de l’information passe par notre capacité à partager le contenu et à la porter à différentes communautés.

Cet angle d’approche à lui tout seul suffit à justifier la place centrale de l’engagement par l’histoire. Au cœur de cette démarche de storytelling – ou info-telling lorsque la marque est aussi média – la nécessité de jouer sur l’altérité passe par la mise en scène de l’information  et ce, qu’elle soit « marketing » ou plus proprement médiatique. Qui sait, je n’aurais peut-être pas eu l’envie ou le courage de rédiger cet article si je ne m’étais pas reconnu dans les cobayes de l’expérience #mediadeath et si je n’avais pas souffert pour eux. Reste que « dans une économie de l’attention ce qui compte n’est plus seulement le temps passé sur un canal d’information mais l’engagement de l’individu sur celui-ci ». Et au final – confidence pour confidence – peu m’importe de savoir que 97% des français consomment quotidiennement de l’info, réaliser les implications de ma dépendance à l’info, en revanche…
Engagement on vous dit.


Reproduzido de Ogilvy Public Relations Worldwide


Leia também outro texto relacionado clicando aqui.

Aguarda-se uma tradução para o português.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011


"Homem, de olhar sereno e voz pausada, que fez de sua vocação religiosa uma opção pelos direitos humanos, especialmente os direitos dos pobres e priosineiros da injustiça. Gaillot denuncia o clima de injustiça reinante na França hoje, diz que a Igreja Católica virou às costas para o povo pobre e caminha para virar uma seita, e aponta a América Latina como a região que deve servir de exemplo para os que lutam contra a injustiça.

(...) Evidentemente, a Teologia da Libertação é perigosa para os poderosos. Quando os pobres são submissos aceitam seu triste destino, então não há nada que temer, são pão abençoado para os poderosos. Os detentores do poder podem dormir tranquilos. Mas se os pobres despertam e adquirem consciência de sua condição, convertendo-se em atores da mudança, então isso produz medo no poder".

Monsenhor Jacques Gaillot . França

Leia a entrevista ao Jornalista Hernando Calvo Ospina na Carta Maior clicando aqui.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Há dois anos: Letting Infants Watch TV Can Do More Harm Than Good


"ScienceDaily (Jan. 16, 2009) — A leading child expert is warning parents to limit the amount of television children watch before the age of two, after an extensive review published in the January issue of Acta Paediatrica showed that it can do more harm than good to their ongoing development.

Professor Dimitri A Christakis, from the Seattle Children’s Research Institute and the University of Washington, USA, has also expressed considerable concerns about DVDs aimed at infants that claim to be beneficial, despite a lack of scientific evidence.

And he points out that France has already taken the matter so seriously that in summer 2008 the Government introduced tough new rules to protect the health and development of children under three from the adverse effects of TV.

Professor Christakis’ extensive review looked at 78 studies published over the last 25 years and reiterates the findings of numerous studies he has carried out with colleagues into this specialist area".

Leia o texto complete clicando aqui. Para ler mais sobre o tema clique aqui.