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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

E que as crianças cantem livres sobre os muros...


Que as Crianças Cantem Livres

Taiguara

O tempo passa e atravessa as avenidas
E o fruto cresce, pesa e enverga o velho pé
E o vento forte quebra as telhas e vidraças
E o livro sábio deixa em branco o que não é
Pode não ser essa mulher o que te falta
Pode não ser esse calor o que faz mal
Pode não ser essa gravata o que sufoca
Ou essa falta de dinheiro que é fatal
Vê como um fogo brando funde um ferro duro
Vê como o asfalto é teu jardim se você crê
Que há sol nascente avermelhando o céu escuro
Chamando os homens pro seu tempo de viver
E que as crianças cantem livres sobre os muros
E ensinem sonho ao que não pode amar sem dor
E que o passado abra os presentes pro futuro
Que não dormiu e preparou o amanhecer...



Foto: Graffiti on the Separation Wall - Photo: Wall in Palestine - Flickr
E, dedico essa canção - hoje - às crianças palestinas em especial, e a todas que sonham com a liberdade e soberania!

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Crianças de Gaza se atrevem a sonhar


Apesar do trauma causado pelo sítio, pelos frequentes ataques israelenses e pelas consequências de uma sangrenta guerra, meninos e meninas de Gaza ainda sonham com parques e zoológicos.

Por Mel Frykberg
13 de janeiro de 2011

Apesar do trauma causado pelo sítio, pelos frequentes ataques israelenses e pelas consequências de uma sangrenta guerra, meninos e meninas de Gaza ainda sonham com parques e zoológicos. Islam Mqa’t, de nove anos, passou várias semanas escondida junto com 150 amigos, familiares e vizinhos em um apartamento do bairro Al Zarqa, enquanto aviões de Israel bombardeavam e matavam civis do lado de fora. A Operação Chumbo Derretido das Forças de Defesa Israelenses, lançada entre dezembro de 2008 e janeiro de 2009, deixou mais de 1.400 palestinos mortos, a maioria civis, e entre eles 300 crianças.

Da janela, Islam podia ver os mortos e feridos na rua. Centenas de pessoas de Al Zarqa morreram no bombardeio. Ela ainda tem vivas lembranças. “Quando ouço o som dos aviões, me assusto. Tenho medo de que os israelenses comecem a nos bombardear e de ver mortos nas ruas outra vez”, disse à IPS. Entretanto, como milhares de outras crianças neste enclave costeiro, mostra capacidade de superação e se atreve a sonhar com um futuro melhor.

“Quero ser médica para ajudar a salvar pessoas. Sonho com a paz. Em minha imaginação vejo uma Gaza pacífica, com crianças brincando e estudando. Vejo um zoológico, parques bonitos e cisnes”, disse Islam. Seus sonhos foram traduzidos em desenhos. Vários meninos e meninas de Gaza participam de uma exposição de arte organizada pela Oxfam. Dez dos melhores desenhos serão publicados em cartões postais que serão enviados a políticos de vários países.

Leia o belíssimo texto completo na Revista Fórum clicando aqui