segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

What is the situation of children in Egypt?


Many garbage collectors work and live in the Suburbs of Cairo, Egypt. This photo shows us Marina, age 3 playing with other children in the back of a garbage collector.

"Adolescents - one quarter of the population - face considerable challenges in finding employment. This is aggravated by the quality of their education, which does not provide them with the necessary skills. There is a lack of proper information on age-specific issues and limited opportunities for their participation in different contexts starting within their families to their schools to community at large, which affect their ability to have a meaningful role in their society and in national development.

The Government prioritizes child protection, and national plans of action and programmes for at-risk children are in place to deal with abuse and violence in homes, schools and the streets. An estimated 8 per cent of children aged 6-14 years are child laborers, mostly engaged in the agriculture sector, considered a hazardous occupation. There are a significant number of street children in Egyptian cities. Family breakdown and poverty are the root causes that push children to the streets.

Children are also drawn to the streets where they can socialize and earn money.

The prevalence of female genital mutilation and cutting (FGM/C) among girls aged 15-17 years is 77 per cent. The abandonment of FGM/C is a Government priority, and recent surveys indicate a lack of intent to circumcise girls in communities.

A 2006 study on child abuse in deprived urban communities, shows 81% of children having been corporally punished at home in the year preceding the survey, and 91% corporally punished during the same period in schools.

There is a need to institutionalize child protection mechanisms and services for monitoring and rehabilitation of children subjected to exploitation, abuse, violence and those deprived of primary care".

Leia mais dados UNICEF clicando aqui; vídeo de campanha apoiada pela UNICEF pelas crianças que vivem na rua clicando aqui; na página de FACE, For Children in Need, clicando aqui, em contraponto às informações de uma organização de turismo do Egito clicando aqui.

Tecnologías de la Información y la Comunicación para devolver la vista a los ciegos


"Políticas y programas de alfabetización de adultos difícilmente - por no decir nunca - se vinculan a políticas y programas de promoción de la lectura. Alfabetización de adultos, bibliotecas y computadoras suelen ir por separado, sin rozarse entre sí, incluso a cargo de ministerios o entidades diferentes. Uruguay no es la excepción y así lo confirmamos en esta visita. Pero también descubrimos inesperadamente, gracias a esta visita, el mundo extraordinario de los ciegos y las posibilidades también extraordinarias que ofrecen hoy las modernas Tecnologías de la Información y la Comunicación (TICs) para devolverles la vista frente a la pantalla, poniendo a su alcance el mundo infinito de la lectura y la escritura".

Leia mais no Blog OTRA EDUCACIÓN, Blogosfera Educativa - No basta con mejorar la educación, es preciso cambiarla - clicando aqui.

Big Brother Brasil: "São esses nossos exemplos de heróis?"



A vergonha

"Dizem que em Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB é a pura e suprema banalização do sexo. Impossível assistir, ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros... todos, na mesma casa, a casa dos "heróis", como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterosexuais. O BBB é a realidade em busca do IBOPE...

Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB. Ele prometeu um "zoológico humano divertido" . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.

Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que  recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo.

Eu gostaria de perguntar, se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.

Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? 
São esses nossos exemplos de heróis?"


Autor desconhecido*

Leia o texto republicado por vários blogs em 2011 clicando aqui.


* Alguns afirmam que esse texto é atribuido a Luis Fernando Veríssimo, e outros que não pertence a ele...

Las palabras no son inocentes en las noticias...



LAS PALABRAS NO SON INOCENTES… Términos Peyorativos

El uso del lenguaje, la elección de determinadas palabras y las expresiones cargadas de sentido en las noticias pueden favorecer la promoción de los derechos del niño, niña o adolescente, pero también cercenarlos.

El tratamiento periodístico de temas complejos, como la explotación y el abuso sexual, la pobreza o la delincuencia, entre otros, reproduce muchas veces estigmatizaciones y desigualdades existentes en la sociedad.

Los niños, niñas y adolescentes, lejos de ser responsables de la situación que atraviesan, son víctimas. La prensa debe esforzarse por adoptar un lenguaje inclusivo y respetuoso con ellos y ellas.

El término peyorativo “menor,” cuyo uso puede parecer inofensivo para algunos periodistas, es el que aparece con mayor frecuencia en los medios para referirse a niños, niñas y adolescentes.

Hablar de “menores” no es solo un error en el uso de las reglas del lenguaje, porque utiliza un adjetivo como si fuese un sustantivo, como una reducción de la definición legal de “persona menor de edad”, sino que reafirma una frontera de desigualdad social que divide arbitrariamente a la infancia en dos universos: los “niños” y los “menores”.

Listado de palabras peyorativas más utilizadas:

Menor
Prostituta
Delincuente
Asesino / Asesina
Pequeño / Pequeña
Minusválido / Minusválida
Discapacitado / Discapacitada
Engreído / Engreída
Angelito / Angelita
Mendigo / Mendiga
Pordiosero / Pordiosera
Chiquillos / Chiquillas
Sordo / Sorda
Ciego / Ciega
Sordomudo / Sordomuda

Conheça mais a ACNNA . Agencia de Comunicación de Niñas, Niños y Adolescentes clicando aqui.

ACNNAinfo Youtube



Subscreva no Youtube clicando aqui.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Mudanças no jornalismo aumentam responsabilidades dos leitores


"Um dos principais legados das grandes indústrias da comunicação é o mito de que o jornalista é um personagem indispensável à democracia. Entre outras coisas, este mito justifica o corolário de que sem as empresas jornalísticas também não existe democracia. E aí que está a justificação do poder assumido pelos donos de impérios da comunicação.

A mudança de paradigmas na informação, provocada pela internet e pela informática, mostrou que os jornalistas não são hoje nem mais e nem menos relevantes para a democracia do que os cidadãos comuns. A notícia deixou de ser monopólio dos profissionais e das empresas jornalísticas. Ela chega hoje às pessoas por circuitos que não passam pelas indústrias da comunicação.

Mas isso não quer dizer que o jornalista se tornou descartável e desnecessário. A profissão está tendo que se adaptar ao novo contexto das ferramentas digitais na comunicação.  O jornalista não é mais o certificador de credibilidades, mas o profissional que pode mostrar aos consumidores de informação como chegar à confiar em notícias".

Carlos Castilho . Observatório da Imprensa
29 jan 2011

Leia o texto completo clicando aqui.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Consumo: Pesquisa na USP investiga a influência da TV nos hábitos alimentares de crianças


Investigar a percepção de crianças e mães sobre a propaganda de alimentos e bebidas veiculadas pela TV, foi o objetivo da Dissertação de Mestrado “Propaganda de alimentos e bebidas na TV: percepção de crianças em mães”, defendida pelo nutricionista Alexander Marcellus Carregosa da Silva Pitas, na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP.

O pesquisador verificou que todas as crianças pesquisadas afirmaram gostar de assistir TV. A preferência de consumo relatado por elas por meio das propagandas, foram: refrigerante, fast-food, produtos lácteos. As mães por sua vez sentiram dificuldade de controlar o tempo de TV assistido por suas crianças. Nos finais de semana 26% das mães referem que seus filhos assistem TV o dia inteiro, e 54% das crianças assistem 3 horas ou mais por dia de TV durante a semana.

A pesquisa concluiu que o fast-food foi o alimento mais veiculado nas emissoras gravadas. Sendo que do total de exibição de propagandas de uma das emissoras, os alimentos não saudáveis representaram 100% das propagandas de alimentos e bebidas. As mães foram influenciadas pelos filhos a comprar alimentos não saudáveis, talvez estimulados pela propaganda. Elas sentiram dificuldade de controlar o tempo de TV assistido por suas crianças.

Para mais informações clique aqui.

Conheça o Projeto Criança e Consumo, do Instituto Alana, trabalha pelo fim do consumismo na infância e luta contra os impactos da publicidade na formação das crianças, clicando aqui.

Participe também:

Frente pela Regulação da Publicidade de Alimentos”, no Facebook, clicando aqui.

Blog da Frente pela Regulação da Publicidade de Alimentos , clicando aqui.

Veja também:

“O impacto da publicidade de alimentos no consumo infantil”, apresentação em slidshare, clicando aqui.


"Obesidade e consumo de alimentos no Brasil", apresentação em slideshare, clicando aqui

Programação de TV feita por Dino da Silva Sauro: caixa de cachorrinhos




Família Dinossauro, episódio 32: Por causa de seus palpites absurdos, Dino se torna executivo, ficando responsável pela programação de uma grande emissora de TV. A programação faz sucesso, mas os dinossauros começam a ficar burros e incapazes de realizar as tarefas mais simples do cotidiano, graças a baixíssima qualidade dos programas escolhidos e criados por Dino.

Via Quanto tempo dura no Twitter. Para ver o episódio acima completo clique aqui.


Veja também: Potatoísmo, TNN Pre Prime News, Baby conversando com a Dtv, Baby quer violência na TV

Internet vs. televisão vs. redes sociais


"Gradualmente, a internet vai se equiparando à televisão como a principal fonte de informação nacional e internacional do público norte-americano. Em uma pesquisa conduzida pelo Pew Research Center for the People and the Press – realizada de 1º a 5 de dezembro do ano passado com 1.500 pessoas – cerca de 41% dos pesquisados declaram ser a internet a fonte primária de notícias nacionais e internacionais, o que em relação ao ano de 2007 significava apenas 17%.

A televisão continua sendo ainda a referência principal de notícias para 66% dos norte-americanos, índice que por sua vez significava 74% há três anos e 82% em 2002. Esta mesma pesquisa constatou que a maioria das pessoas busca informações sobre notícias mais pela internet do que pelos jornais impressos como sua principal fonte de referência. Este dado mostra a contínua curva de crescimento da internet e a queda constante da leitura de jornais: o índice de leitura era de 34% em 2007 e é de apenas 31% atualmente. Já a proporção do índice de ouvintes de notícias pelo rádio manteve-se relativamente estável. Este índice hoje é de 16% dos que procuram notícias nacionais e internacionais.

Pela primeira vez na série histórica desenvolvida pelo Pew – que é um instituto independente de pesquisa sobre a mídia –, em 2010 a internet superou a televisão como a principal fonte de informações nacionais e internacionais para as pessoas com menos de 30 anos de idade. Desde 2007, o índice de pessoas de 18 a 29 anos que citaram a internet como fonte principal de informações saltou de 34% para 65%, enquanto que no mesmo período o índice de jovens que citaram a televisão como fonte principal diminuiu de 68% para 52%".

Pedro de Oliveira . Observatório da Imprensa

Leia mais sobre a explosão das redes sociais no texto completo clicando aqui.
 

"Confrontada com a necessidade de fazer cortes drásticos em seu orçamento, o governo britânico reduziu em 20% os custos da BBC (British Broadcasting Corporation). A emissora, por sua vez, anunciou o fechamento de parte de seu serviço mundial, assim como a extinção de 200 sites do serviço online. As demissões, ao longo dos próximos três anos, podem chegar a 650, de um total de 2.400 funcionários no Serviço Mundial da BBC.

Os cortes ilustram a gravidade da crise econômica no Reino Unido. Refletem também a tentação, sempre presente no último século de reduzir a presença midiática da emissora fora do país, conforme afirmou ao Opera Mundi Laurindo Leal Filho, professor do Departamento de Jornalismo da Escola de Comunicações e Artes da USP (Universidade de São Paulo). Autor dos livros BBC, a Melhor TV do Mundo e Vozes de Londres, dedicados ao serviço brasileiro da emissora, Leal Filho explicou que, para Londres, levar para o mundo os valores e a cultura britânica não é mais uma prioridade.

A filosofia de ser presente no mundo inteiro mudou frente às dificuldades?


Ao longo da história da BBC, duas correntes estiveram sempre presentes nas discussões sobre seu papel no mundo. Uma que entendia que o serviço mundial só justificava sua existência se falasse para localidades onde as liberdades democráticas estavam suprimidas e, quando restabelecidas, não haveria mais motivo para a emissora continuar. A outra, por sua vez, defendia a permanência do serviço em qualquer circunstância, como forma de levar ao mundo as formas de vida, os valores e a cultura britânica, além de prestar um serviço informativo o mais imparcial e independente possível. Esta segunda corrente vinha tendo sucesso, mas parece que, agora, começa a perder alguma força. Não toda, é verdade, tanto é que o Serviço Brasileiro permanece intacto.

O senhor acredita que o Reino Unido está perdendo um instrumento de “soft power” (utilização da estrutura do país para influenciar indiretamente o comportamento ou interesses de outras nações)?

Acredito que sim. Esses serviços funcionavam para mostrar, simbolicamente, o poder britânico para o mundo. Mesmo sofrendo forte concorrência de outras mídias, suponho que eles ainda tivessem um público fiel, que os acompanhava no rádio ou que, como acontece com o Brasil, na internet. É bom lembrar que o Serviço Mundial surgiu, no início do século passado, como Serviço Imperial. Era o centro do império falando para as colônias e para o mundo. Hoje, a situação é diferente e o serviço mundial – além das pressões econômicas internas – luta para se adaptar de um lado às novas tecnologias e de outro, ao papel atual que o Reino Unido desempenha no mundo".


Leia o texto completo com entrevista a Lalo Leal, por Lamia Oulalou da Redação do Opera Mundi, clicando aqui.



Direitos Humanos e liberdade de expressão para profissionais de segurança pública na Internet e nas redes sociais


"A poucos dias do fim de 2010, já em meio ao clima de festas e dispersão, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH) e Ministério da Justiça (MJ) estabeleceram, por meio de portaria interministerial, as Diretrizes nacionais de promoção e defesa dos direitos humanos dos profissionais de segurança pública.

A portaria constitui mecanismos para estimular e monitorar iniciativas que visem à implementação de ações para efetivação destas diretrizes em todos os estados, respeitada a repartição de competências prevista no artigo 144 da Constituição, que versa sobre as responsabilidades de cada estado em relação à segurança pública. A portaria entrou em vigor no dia 16 de dezembro.

(...) O terceiro tópico da portaria é controverso e até polêmico, embora trate de algo elementar aos demais cidadãos brasileiros: “Assegurar o exercício do direito de opinião e a liberdade de expressão dos profissionais de segurança pública, especialmente por meio da internet, blogs, sites e fóruns de discussão, à luz da Constituição Federal de 1988”.

De acordo com Niedson, em Goiás o uso de redes sociais é incentivado pelo comando da corporação, que é participativo e até oferece cursos para os policiais através de uma parceria entre a Assessoria de Comunicação e a Gerência de Ensino. “Todos os policiais têm acesso livre para conversar com o comandante e levar sua sugestão de melhoria para a instituição. Aqui há blogs que criticam diariamente o governo e a instituição. No entanto, são vistos como aliados por abrir os olhos para a melhoria e evolução. Como existe esta liberdade de acesso, e não há punições às críticas, mas sim incentivos, não existem blogs anônimos”, afirma.


Mas nem em todo estado é assim. Niedson, criador da Blogosfera Policial – Blog que agrega vários Blogs de temática policial do país – lembra que há cerca de dois anos, “blogueiros policiais estavam sendo punidos com a suspensão de seus blogs e até sendo presos só por emitir sua opinião, não importando qual fosse o seu teor”. Ele deu o exemplo do Coronel Menezes que foi preso por comentar no blog do Major Alexandre, ambos militares do Rio de Janeiro. “Ele apenas havia comentado que policiais do estado fazem bico porque ganham pouco. A sua opinião custou sete dias de prisão, repercussão internacional e o surgimento de dezenas de outras manifestações, além de contas no twitter e facebook”, explicou".


Leia o texto completo no Blog Arma Branca, clicando aqui.


Conheça as "Diretrizes nacionais de promoção e defesa dos direitos humanos dos profissionais de segurança pública" clicando aqui.

UFMGTube inova em ferramenta de divulgação científica


"Lançado no final do ano passado, o UFMGTube, página de vídeo da UFMG, começa a engrenar e publicar entrevistas e documentários ricos em informação e interessantes para professor e aluno.

Por meio do canal UFMGTube, a universidade quer, segundo sua carta de intenções, "registrar de maneira sistemática a produção cultural e científica gerada nos diversos eventos" da instituição.

A iniciativa tem como objetivo construir uma memória visual da UFMG. Além disso, a iniciativa tem também como objetivo construir uma memória visual da UFMG, com entrevistas mais longas com os professores, que, de modo geral, explicam do que se trata as matérias que ensinam. Na prática, a organização dos vídeos se dá de forma parecida com a de qualquer outro repositório de imagens da rede".

Leia o texto completo no Portal Vermelho clicando aqui.

Regulação: restrição à propriedade cruzada é medida urgente


"É uma falácia afirmar que a convergência de mídias tornou obsoleta a discussão sobre propriedade cruzada. Formas de produção e circulação de dados e noticiários em diferentes plataformas não têm nada a ver com a propriedade cruzada. Esta diz respeito a organização societária dos conglomerados e, o mais importante, a sua abrangência sobre a sociedade.

(...) No Brasil uma nova lei de meios tem que dar conta, entre outras coisas, de dois tipos de regulação. Uma específica para o rádio e a TV cujos concessionários ocupam o espectro eletromagnético, escasso e finito. Outra dando conta da mídia em geral.

No primeiro caso, trata-se de um bem público (o espectro eletromagnético) utilizado por particulares que, por isso, devem se submeter a regras precisas de controle social.

(...) O segundo caso, referente aos jornais e revistas não tem nada a ver com isso. São empreendimentos particulares que trafegam por canais privados".

Laurindo Lalo Leal Filho

Leia o texto completo na Carta Maior clicando aqui.

Matéria relacionada: "Mudanças nas comunicações geram especulação na mídia", da Redação do Portal Vermelho, clicando aqui.

Ciro: cenas de polícia que mata um jovem e do povo egipcio saindo às ruas



sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Observatório de Mídia & Política de volta e em grande estilo


Editorial

Mídia&Política é o observatório de crítica da mídia mantido pelo Núcleo de Estudos sobre Mídia e Política (Nemp-Ceam) da Universidade de Brasília (UnB). Criado em 2005, o site ficou fora da rede por razões técnicas desde 2009. Retorna agora com edições temáticas mensais. A primeira delas trata da comunicação no governo Lula, tema polêmico e imediato nesta etapa de transição.

O ponto de partida para a criação do Observatório foi a reflexão sobre a contradição do papel do jornalismo na sociedade democrática. Em sua concepção historicamente constituída, o jornalismo é considerado um serviço de interesse público. No entanto, está organizado como um serviço privado e obedece às demandas do mercado, que podem não coincidir com as necessidades inerentes ao desenvolvimento humano brasileiro.

Cada vez mais, as exigências da sociedade se distanciam dos conteúdos dos meios de comunicação de massa. O sistema midiático contemporâneo não responde às urgentes demandas de informação, nem representa de forma equilibrada a pluralidade de interesses da sociedade brasileira.

Mídia&Política faz parte da Rede Nacional de Observatórios da Imprensa (Renoi) e está inserido num contexto maior de debates em torno do papel do jornalismo na sociedade brasileira contemporânea. O objetivo do M&P é contribuir para a formação de uma consciência crítica sobre a qualidade da cobertura política, estimular a reflexão profissional e incentivar a diversidade de coberturas e de temas na agenda.

A concepção de cobertura política não se limita aqui ao jogo político-partidário, processos eleitorais e atividades parlamentares. Estende-se aos diversos aspectos relacionados aos atores e práticas sociais no jogo de poder. Cobertura política inclui também o noticiário a respeito das políticas públicas, práticas da cidadania, movimentos sociais, terceiro setor e outros segmentos sociais.

O Núcleo de Estudos sobre Mídia e Política (Nemp) foi criado formalmente em 1997 por iniciativa do professor Venício A. de Lima e de um grupo de pesquisadores das áreas de Ciência Política, Relações Internacionais, História e Comunicação da Universidade de Brasília (UnB). A maior parte do grupo era formada por professores e alunos da Universidade, mas também participavam jornalistas e outros profissionais em atividade no mercado. O caráter interdisciplinar nos estudos sobre as relações entre a mídia e a política sempre foi a marca do Núcleo.

Desde a fundação, o objetivo principal do Nemp se mantém: pesquisar de maneira sistemática as relações entre a mídia e a política no contexto da democracia brasileira. Entendemos essas relações a partir da produção jornalística, da produção cultural em geral produzida na mídia, e também das políticas de comunicação e da economia política que perpassam as relações mídia/ política.

O Nemp integra o Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares (Ceam) da Universidade de Brasília (UnB), criado também nos anos 1990 pelo então reitor Cristovam Buarque com o objetivo de incentivar a participação da sociedade nos espaços de reflexão teórica e de produção científica da Universidade. O atual coordenador do Nemp é o professor Luiz Gonzaga Motta, da Faculdade de Comunicação.

O tema da próxima edição do M&P (fevereiro de 2010) será a cobertura do carnaval pela mídia.

Convidamos nossos leitores a enviar colaborações para o endereço: midiaepol@gmail.com

Demand Freedom of Speech for All


Websites, blogs, and videos remain available online at the discretion of the internet companies that host them. But recent events in Egypt and Tunisia -- and Amazon’s takedown of Wikileaks -- have shown that online information isn’t necessarily safe on either side of the firewall.

Now, as people across the Middle East call for their voices to be heard, we must demand freedom of speech online for all -- regardless of political interference or technical restrictions. Some of the major platforms are starting to hear our calls (including Facebook, Google and Twitter). Please sign this petitiondemanding that the platforms which host much of the world’s information, stand firm against the regimes who are repressing their citizens, by establishing robust policies that respect human rights and protecting the security of those who use their services.

Join the campaign clicking here.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

O Governo Dilma Rousseff e a democratização da comunicação


“Em entrevista à TV Brasil, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo (PT), concordou que os meios de comunicação de massas (TV e Rádios) no Brasil precisam ser desmonopolizados, “Mas não vamos fazer isso por lei”, advertiu. “Não dá para fazer uma lei que diga que vai desconcentrar, até porque não haveria mecanismos para isso.” Ora, então o ministro quer confrontar a realidade? A Argentina aprovou a Ley de Medios que prevê uma maior democratização do espectro televisivo e de rádio que anuncia o fim da hegemonia dos oligopólios. Será que as palavras do ministro refletem conhecimento técnico ou simplesmente negligenciam a necessidade de um novo marco regulatório para os meios de comunicação de massa?

Só no setor de televisão, a Globo passou a controlar neste ano 342 empresas; o SBT, 195; a Bandeirantes, 166; e a Record, 142. Além disso, 61 congressistas eleitos em 2010 possuem concessões de rádio e TV. O cenário é de um monopólio/oligopólio absurdo e a resposta que o Governo Federal promete dar nos próximos quatro anos é a massificação da banda larga – que é necessária em um país onde as transnacionais das telecomunicações atuam somente em cidades de médio e grande porte, privilegiando o serviço a bairros comerciais, de classes médias e elites.

Entretanto, a massificação da internet não significa uma democratização efetiva dos meios de comunicação de massas – não nos esqueçamos que a rede mundial de computadores não possui espectros para transmissão para apenas algumas empresas, como na TV e no rádio, portanto não se trata de um “meio de comunicação de massas”, apesar de ser instrumento de comunicação das massas. Os meios de comunicação que atingem mais diretamente as massas são a TV e o rádio, portanto o problema deve ser combatido neste terreno, apesar de que a luta se reforce também com a massificação do acesso à internet e a diversidade de informações que o usuário pode se imbuir”.

Lucas Moraes . Colaborando com o Jornalismo B

Leia o texto completo clicando aqui.

EX-GOVERNADOR: DEVOLVE!


@freibetto: Diante do abuso de ex-governadores embolsando gordas aposentadorias, é hora da campanha (adesivos etc): EX-GOVERNADOR: DEVOLVE!

Copie e cole, divulgue!

MJ prorroga por mais 90 dias debate sobre Classificação Indicativa


"Brasília, 27/01/11 (MJ) – O Ministério da Justiça vai prorrogar por mais 90 dias o Debate Público sobre Classificação Indicativa, que terminaria no dia 27 de janeiro. Lançado em 18 de novembro de 2010, o debate se estenderia, originalmente, até o dia 28 de dezembro, mas foi prorrogado a pedido do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. A intenção com a nova extensão de prazo é captar mais manifestações da sociedade sobre os critérios e as normas da classificação indicativa.


Para o novo secretário Nacional de Justiça, Paulo Abrão, é preciso ampliar o calendário de discussões para permitir ainda mais participação de amplos setores da sociedade brasileira. As contribuições, agora, podem ser enviadas até abril.

Até agora foram registrados cerca de 1,5 mil comentários e contribuições. O foco do debate nos primeiros dias foram os jogos eletrônicos, passando depois para uma postura mais liberal quanto aos critérios de classificação, muitas vezes com sugestões que chegavam a baixar dois níveis de idade.

Foram registradas também contribuições de produtores de conteúdo, famílias e empresas. Entre as televisões abertas, apenas o SBT participou. Dos canais a cabo, participaram a Sky, a Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA), a Associação Brasileira de Programadores de Televisão por Assinatura (ABPTA) e ainda a Motion Picture Association (MPA). O Instituto Alana, que trata sobre a relação criança x consumo, também contribuiu para o debate público".

Debate online prorrogado até o dia 27 de abril de 2011.

Leia mais na página da Classificação Indicativa do Ministério da Justiça clicando aqui.

Concentração das comunicações nos EUA


"Barack Obama recua, concentração aumenta

Por Venício A. de Lima em 27/1/2011
Observatório da Imprensa
http://observatoriodaimprensa.com.br/images/transp.gif
Há pouco mais de dois anos (18/11/2008) publiquei neste Observatório artigo motivado por mensagem recebida de Josh Silver, diretor da organização não-governamental Free Press, que chamava a atenção para as grandes transformações que deveriam ocorrer na mídia estadunidense se o presidente eleito Barack Obama cumprisse as promessas de campanha (ver "Comunicações nos EUA: O que muda com Barack Obama?").

Volto ao assunto agora, motivado pelo mesmo Josh Silver.

Após a fusão da Comcast – a maior operadora de TV a cabo e maior provedora de internet dos EUA – com a NBC-Universal (NBCU), autorizada pela Federal Communications Commission (FCC), no último dia 18 de janeiro, ele admite ter perdido as esperanças e mostra como, uma a uma, as promessas de Obama estão sendo descumpridas com prejuízos óbvios para a pluralidade e a diversidade na mídia dos EUA (ver "Comcastrophe: Obama’s FCC Approves Enormous Corporate Media Merger for Comcast/NBC").

De que se trata

As informações disponíveis dão conta de que o negócio de 30 bilhões de dólares, isto é, a compra de 51% da NBCU pela Comcast, faz surgir o maior grupo de comunicação dos Estados Unidos. A Comcast passa a controlar também um enorme leque de programas de televisão e um arquivo com mais de quatro mil filmes. A nova empresa terá 16,7 milhões de assinantes de banda larga, 23 milhões de usuários de TV por assinatura, estações de transmissão e dezenas de canais que incluem a rede de televisão NBC, USA Network, Bravo e MSNBC, além da participação de 32% no serviço de vídeos online Hulu".

Leia o texto completo no Observatório da Imprensa clicando aqui.