segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

A revolução não será tuitada: Os limites do ativismo político nas redes sociais


Às quatro e meia da tarde da segunda-feira 1º/2/1960, quatro universitários se sentaram ao balcão da lanchonete de uma loja Woolworths no centro de Greensboro, na Carolina do Norte. Eram calouros na North Carolina A&T, faculdade para negros localizada a pouco mais de 1 km dali. (...) "Volto amanhã, com o A&T College inteiro", disse um dos universitários. (...) Por fim, cerca de 70 mil estudantes aderiram. Milhares deles foram detidos, e outros tantos se radicalizavam.

(...) Esses acontecimentos do começo dos anos 60 se tornaram uma guerra dos direitos civis que engolfou o sul dos Estados Unidos até o final da década - e tudo aconteceu sem e-mail, mensagens de texto, Facebook ou Twitter.

Dizem que o mundo passa por uma revolução. As novas ferramentas de redes sociais reinventaram o ativismo social. Com Facebook, Twitter e que tais, a relação tradicional entre autoridade política e vontade popular foi invertida, o que facilita a colaboração mútua e a organização dos desprovidos de poder e dá voz às suas preocupações".


Malcom Gladwell traduzido por Paulo Migliacci

Leia o texto completo publicado no Núcleo Piratininga de Comunicação clicando aqui

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