Mais alguma coisa das notititícias sobre as escolas e Educação nos meios de comunicação hegemônicos...
As Professoras e os estudantes falaram muito bem nesse vídeo (na matéria abaixo*), tanto sobre as realidades duras vividas por todos na escola pública, da postura do profissional da Educação, dos momentos de estudo quanto das horas de trocas amorosas e de amizade que vivemos nesse cotidiano, na interação de tantos que lutam pela humanização de nossas instituições.
As Professoras e os estudantes falaram muito bem nesse vídeo (na matéria abaixo*), tanto sobre as realidades duras vividas por todos na escola pública, da postura do profissional da Educação, dos momentos de estudo quanto das horas de trocas amorosas e de amizade que vivemos nesse cotidiano, na interação de tantos que lutam pela humanização de nossas instituições.
Quanto
às mídias hegemônicas, elas seguem fazendo o seu papel de criar sensacionalismo
barato para aumentar e fidelizar audiência, gerar lucros exorbitantes às
empresas que seguem des-reguladas monopolizando a “fala”, manipulando os
recortes que fazem dos fatos para se fazerem de donas da verdade, inclusive
sobre a Educação.
Essas
empresas de anti-comunicação mal informam, mal falam e mal veem a sociedade. Elas
des-informam nesse papel que escolheram para si nessa tarefa de distrair o
público das verdadeiras questões, das que acontecem nos bastidores da
super-regulação da Educação e do trabalho do docente, e da defesa da des-regulação
dos meios de comunicação que fazem o que bem entendem no ditar a pauta das
pseudo discussões sobre qualquer tema. E, chamam especialistas para dar palpites
em seus telejornais, como que querendo legitimar suas posições conservadoras e
tradicionais do mundo global que defendem na cor de rosa platinada do “tudo a
ver”...
Nessas
matérias e reportagens de des-infomação as mídias hegemônicas mordem e assopram
quando querem nos fazer engolir goela abaixo o que escolhem para ser relevante
nessa dieta informacional.
Vale
mais ainda nesse caso colocado em pauta (pela mídia) que, como profissionais da
Educação, somos nós, o povo, as escolas, alunos e professores, pais e responsáveis,
as gentes desse imenso país é que devemos lutar para democratizar o acesso aos
meios de comunicação.
Como
professores, temos o dever não só o da simples mediação entre o conteúdo e
forma do que fazem as mídias hegemônicas e o que os estudantes/comunidade espectadores
assistem/veem/leem. Temos o dever de discutir as razões disso tudo ser assim,
dessa maneira monopolizada dos discursos oficiais, de lutar para as escolas
terem os seus próprios meios de comunicação, de propor e dar visibilidade ao
infinito de possibilidades e ações desenvolvidas na comunidade escolar, dando
nós mesmos as notícias e apresentando os fatos em reportagens e matérias
construídas com a participação de todos, sobretudo do aluno como sujeito e ator
social “do” e “no” que é a Educação e a Escola.
Devemos
nos libertar das imposições das mídias hegemônicas e re-criar nossos canais de
comunicação com a sociedade, e não ficarmos sob as determinações e imperativos
do que essas empresas de anti-comunicação fazem.
Vamos
à luta pela democratização, pela co-participação de todos nas decisões no que
se refere à Educação e Meios de Comunicação!
Leo Nogueira Paqonawta
Leo Nogueira Paqonawta
Leia e assista ao vídeo na matéria abaixo:
* "Professores e alunos de escola na Grande Florianópolis se posicionam a favor da docente que aparece em vídeo", no ClicRBS (26/10/12), clicando aqui.
Leia também texto relacionado:
"As notititícias da dieta informacional de cada dia...", por Leo Nogueira Paqonawta no Blog Telejornais e Crianças no Brasil (02/10/12) clicando aqui. Trecho abaixo:
As escolas como aparato ideológico do mercado - capitalista, diga-se de passagem - são no mais das vezes des-merecedoras de recursos constitucionalmente determinados para a Educação, e professores fazem o que podem, e até onde têm forças, para que os projetos políticos pedagógicos de cada unidade escolar contribuam para a boa formação das crianças e adolescentes em nosso país. Tantas outras vezes acabam se rendendo à reprodução desse estado de coisas des-humanizante que muitos polititicos fazem questão de perpetuar, esses mesmos que se fazem vassalos do sistema hegemônico e consagrado ao consumo desmedido. Eles até são pagos para isso...
E, as notititícias, como fofocas e futricas diárias desse mundo agonizante, vão e vêm em todos os horários, nobres e plebeus de todas as classes de consumidores, trazidos pelas empresas e grandes corporações que controlam os meios comunicação.
Salve-se quem puder dessa dieta informacional cada vez mais intragável e, quanto pudermos, muito bom ter os olhos críticos muito maiores que o que nossa barriga, e paciência, possa suportar. Chega um dia, ou uma hora, em que não dá mais pra ficar chupando o dedo, até o osso, olhando tudo isso passar à nossa frente e, é preciso agir e re-agir, indignar-se contra isso, contra qualquer forma de opressão e agressão, seja das mídias e, até mesmo quando no caso ela venha no que aparentemente seja por uma adolescente que age “sozinha” nas redes sociais.
Em sã consciência, nós não devemos ser cúmplices disso, dessa liberdade de opressão e opinião que com o tempo enche tanto o saco - o de plástico do supermercadinho da mídia e o metafórico - que é preciso dizer basta! Basta de re-produzir a opressão, a agressividade legitimada pela mídia que diz saber das coisas e ser a dona da verdade! “Hay que endurecerse” contra qualquer tirania...