sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Los tiempos han cambiado en Ecuador con la Ley de medios


No Equador, governo e empresários de comunicação divergem sobre nova lei que regulamenta o setor

Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O presidente do Equador, Rafael Correa, lidera o debate em favor da aprovação da nova lei que regulamenta os meios de comunicação no país. Porém, o assunto gera polêmica, pois empresários da imprensa temem que a norma leve à censura e à limitação das ações dos veículos de rádio, televisão, jornais, revistas e noticiários online. O texto da nova legislação deve ser submetido à Assembleia Nacional (o Parlamento) do país.

Para Correa, a mídia desrespeita a Constituição do Equador. Alguns veículos de imprensa no Equador se referem a Correa como "ditador", o que incomoda o presidente que acusa a imprensa de desrespeitar os preceitos constitucionais.

O assunto foi parar no Parlamento que convocou uma série de debates sobre o papel da imprensa e sua atuação, ouvindo empresários do setor e representantes do governo. O Executivo enviou uma proposta de texto referente à nova lei do setor.

Correa disse que os meios de comunicação devem seguir a lei, ter como foco o público, e o financiamento deve ser controlado. Os empresários reivindicam a aprovação de uma lei que garanta a liberdade de imprensa, sem restrições.

Para o representante dos meios públicos de comunicação, Orlando Perez, é necessário aprovar uma nova lei para o setor porque a atual remete aos governos do período autoritário no Equador. "Queremos uma lei de imprensa democrática, discordamos da lei outorgada pela ditadura”, disse ele.

Perez disse ainda que a nova lei vai acabar com a programação sem qualidade, sexista e que faz apologia à violência. "Apoiamos a regulamentação, mas sem censura total. Acreditamos no jornalismo responsável ", disse.

*Com informações das agências públicas do Equador, Andes, e da Argentina, Telam.
Edição: Talita Cavalcante

Reproduzido da Agência Brasil . 17/11/2011

Via clipping FNDC

Saiba mais sobre a lei no seu texto original em Reporteros Sin Fronteras clicando aqui.

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