XI Seminário Internacional da Comunicação
Mídias Locativas e Transmídia: de que meios estamos falando?
16, 17 e 18 de novembro de 2011
Faculdade de Comunicação Social da PUCRS
Porto Alegre/RS/Brasil
O Seminário Internacional da Comunicação, promovido pelo PPGCOM da Famecos/PUCRS, ocorre a cada dois anos e tem por objetivo congregar a comunidade científica, no domínio da comunicação e das ciências humanas, em busca de intercâmbio informativo e de reflexão partilhada. Entende-se que o saber é um produto de práticas coletivas, recebendo o indivíduo estímulo e condições apropriadas no contato com os seus pares. Em tempos de crise de referenciais, pensar em conjunto significa investir no patrimônio social e valorizar a interatividade.
McLuhan faria cem anos em 2011, e esse fato está gerando homenagens no mundo todo. O XI Seminário Internacional de Comunicação vai participar desse movimento e direcionar seus debates para as grandes questões da obra de McLuhan: as relações do homem com as tecnologias, os efeitos psicológicos das mídias e o tributo que a História para à Ciência. A aceleração das mudanças tecnológicas que o planeta enfrentou na primeira década do século XX foram não só anunciadas por McLuhan, como devidamente criticadas.
O canadense Marshall McLuhan (1911-1980) é um daqueles raros acadêmicos que, além de ultrapassar os muros da universidade com sua produção intelectual, sempre inovadora e interdisciplinar, conseguiu também cunhar expressões utilizadas pelo cidadão comum. A nossa aldeia global não seria a mesma sem McLuhan, até porque foi ele o criador da expressão "aldeia global". E, ao defender que "o meio é a mensagem", principiou um debate que continua animado até hoje e não dá amostras de se esvaziar. Podemos concordar ou não com suas ideias, mas não podemos ignorá-las.
Mas entender McLuhan não é tarefa fácil. Numa cena de "Annie Hall" ("Noivo nervoso, noiva neurórica", 1981), de Woody Allen, Marshall McLuhan, interpretando a si mesmo, afirma para um professor universitário numa fila de cinema que este não entendeu nada de sua obra. O XI Seminário Internacional de Comunicação não pode remediar essa cena, mas talvez possa dar subsídios poderosos para que ela não volte a acontecer, nem no mundo da ficção, nem no mundo real.
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